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Um mês, uma cor e uma mensagem ligada à saúde em destaque.

Junho Vermelho • Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo

CASE

Dia 14/06 é Dia Mundial do Doador de Sangue, mas as estatísticas no Brasil indicam que o País não tem o número de doadores ideal. A Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que entre 3% a 5% da população de um país seja doadora de sangue, mas entre os habitantes brasileiros apenas 1,8% é de doadores.

 

Neste período do ano, o país experimenta a queda das temperaturas e, em seguida, as férias, que provocam uma baixa de comparecimento de doadores: os estoques de sangue caem, em média, 30%. 

 

Qualquer queda em um banco de sangue pode provocar um desequilíbrio no fluxo de funcionamento dos hospitais, por exemplo. Quando um paciente dá entrada em um hospital, sendo para uma cirurgia eletiva ou para um procedimento de urgência, nós não sabemos se ele precisará de sangue e, se sim, o quanto será. Para isso, não há previsibilidade. O banco de sangue deve sempre estar abastecido para servir à emergência.

 

Na época de férias aumentam os acidentes nas estradas e as unidades de saúde necessitam de maior estoque de sangue, colaborando ainda mais para um cenário desfavorável.

 

 Solução

 

A campanha Junho Vermelho do Movimento Eu Dou Sangue pelo Brasil procurou conscientizar a população da importância desse ato por meio da iluminação com luz vermelha de prédios e monumentos públicos.

 

Um mês, uma cor e uma questão ligada à saúde em destaque. Em junho, foi eleito o vermelho, para lembrar a população da importância da doação de sangue.

 

Resultados

 

O programa ajudou a minimizar a queda na doação de sangue no inverno. Infelizmente por causa do frio, da chuva, as doações caem cerca de 5% no inverno, mas em 2016 os estoques se mantiveram estáveis por causa da repercussão da campanha na mídia.

A iniciativa hoje é conhecida como “Eu Dou Sangue pelo Brasil”. E a lei nº 16.389, de 15 de março de 2017, instituiu o Junho Vermelho como evento oficial no calendário do Estado de São Paulo.

Apesar de sabermos que o número de doadores ainda pode e precisa crescer, nunca se falou tanto em doação de sangue. A hemorrede do Estado de São Paulo sinaliza que as doações aumentaram 30% ao longo do movimento e depois dele, no período de junho a agosto em relação ao mesmo período do ano anterior.

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