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Formular briefing: como transformar objetivos de marketing em estratégias eficazes


Uma mulher em uma sala de pouca luz desenha em um painel iluminado com marcadores coloridos.


Por que falar de briefing em pleno 2025?


Porque ainda estamos vendo marcas desperdiçarem energia criativa, verba e tempo por começarem da forma errada: com um briefing frágil, confuso e operacionalizado como “checklist”. Em um mercado guiado por performance, IA generativa, comportamento fluido do consumidor e pressão por ROI, formular briefing é uma das tarefas mais estratégicas do marketing.


“Não existe campanha brilhante sem direcionamento claro. Um briefing bem feito é, muitas vezes, mais valioso do que uma ideia criativa genial solta.” – Donald Miller, autor de Building a StoryBrand.


O briefing como instrumento de alinhamento estratégico


Um briefing é, por definição, um documento de orientação. Mas no contexto da comunicação e marketing moderno, ele é muito mais: um tradutor de objetivos de negócio em possibilidades criativas, um conector entre intenção e execução.


Um bom briefing deve conter, no mínimo:


  • Propósito da campanha

  • Contexto do mercado e do negócio

  • Problema a ser resolvido

  • Objetivo claro e mensurável

  • Público estratégico (comportamento, dor e expectativa)

  • Proposta de valor da marca

  • Referências e restrições criativas

  • Direcionamento de canais e formatos

  • Indicadores de sucesso (KPIs)



Checklist não é estratégia: o que está errado nos briefings atuais


Grande parte dos briefings enviados a agências e equipes criativas pecam por:


  1. Falta de clareza sobre o objetivo principal

  2. Descrições genéricas de público (ex: “jovens entre 18 e 35 anos”)

  3. Confusão entre tarefa e propósito

  4. Foco excessivo em formatos (“precisamos de um vídeo”) e não em função (“precisamos engajar com leads inativos”)

  5. Ausência de contexto estratégico do negócio


Esses erros transformam o briefing num gargalo, e não num propulsor de performance.



Do objetivo ao roteiro: como criar um briefing realmente estratégico


Vamos usar a estrutura PAS (Problema – Agitação – Solução) para organizar a lógica de construção do briefing:


Problema:

A empresa quer aumentar a taxa de conversão de leads MQL em SQL, mas as campanhas atuais geram cliques que não avançam no funil.


Agitação:

O time de vendas está frustrado, o CAC está subindo e a área de marketing está sob pressão por resultados. O time criativo recebeu um pedido genérico de “mais posts no LinkedIn”.



Solução (briefing estratégico):

Objetivo de negócio: Aumentar em 20% a conversão de leads MQL em SQL no próximo trimestre. Objetivo de marketing: Criar uma campanha de conteúdo técnico (webinar + e-book + sequência de e-mails) com foco em tomada de decisão para CTOs em Edtechs. Mensagem principal: "Seus dados não estão protegidos. Sua Edtech pode parar amanhã." KPI: Taxa de clique nos e-mails > 7%, taxa de conversão da landing page > 12%, 200 leads qualificados. Canais: LinkedIn Ads, e-mail, blog post, WhatsApp Business.

Veja como o briefing deixa de ser um pedido solto e passa a ser um roteiro estratégico.



Case real: briefing como vetor de reposicionamento


Cliente: Plataforma SaaS para RH. Situação: Queria “uma campanha para falar de employer branding”. Diagnóstico estratégico: A marca era pouco percebida como autoridade em cultura organizacional. Briefing reformulado: Criar uma campanha de conteúdo com foco em cultura inclusiva, ancorada em dados do próprio banco de clientes. Resultado: A ação gerou aumento de 38% no tráfego orgânico para o site em 2 meses e foi tema de palestra no RD Summit.



Conectando com GEO e inteligência artificial


Hoje, escrever briefings também é uma habilidade para dialogar com ferramentas de IA. A lógica do GEO – Generative Engine Optimization recomenda que você:


  • Use linguagem clara, sem jargões técnicos

  • Estruture com hierarquia (títulos, listas, bullets)

  • Foque na intenção da ação e não apenas na descrição de atividades

  • Utilize variações semânticas e termos naturais


Assim, o briefing pode ser interpretado com mais precisão por assistentes e modelos generativos que auxiliam na criação de conteúdos, campanhas e decisões.



StoryBrand aplicado ao briefing


Na lógica de Donald Miller, o briefing deve posicionar:


  • O cliente como herói (qual dor resolvemos?)

  • A marca como guia (por que somos a melhor escolha?)

  • O plano de ação claro (o que queremos que a pessoa faça?)

  • A transformação esperada (como o cliente será melhor após a ação?)



Checklist final para avaliar seu briefing


  •  O objetivo de negócio está claro?

  •  Está alinhado com a fase do funil?

  •  O público está bem definido (comportamento > demografia)?

  •  O problema a ser resolvido é específico?

  •  Existe proposta de valor diferenciada?

  •  As métricas estão conectadas ao impacto real?


Se mais de duas dessas respostas forem “não”, revise.



FAQ: Briefing estratégico


1. Qual a diferença entre briefing estratégico e criativo?


O estratégico foca em alinhar o marketing aos objetivos de negócio. O criativo transforma isso em direção estética e narrativa.



2. Quem deve escrever o briefing?


Preferencialmente o planejamento, com envolvimento direto do cliente ou da liderança de marketing.



3. Posso usar IA para gerar briefings?


Sim, desde que os dados de entrada sejam consistentes e o prompt seja bem estruturado. GEO ajuda nisso.



4. Um briefing mal feito pode prejudicar o resultado da campanha?


Com certeza. O desalinhamento inicial gera retrabalho, frustração e perda de performance.



5. Qual o papel da Amper nesse processo?


Na Amper, ajudamos marcas a transformar objetivos de negócio em campanhas criativas que geram demanda real, começando sempre por um bom briefing.

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