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Como o neuromarketing desvenda o cérebro do consumidor em tempos de COVID-19

Você conhece o conceito de neuromarketing?


O neuromarketing se utiliza do estudo do comportamento humano através do entendimento do processamento de informações pelo cérebro. Inclui a neurociência, usando a ressonância magnética para descobrir quais estímulos afetam qual parte do cérebro e como essa resposta pode ser relacionada ao comportamento desejado. O marketing entra para usar esse estímulo específico com o intuito de provocar o mesmo comportamento no consumidor.


Mesmo sendo uma ciência muito nova, já vem sendo amplamente estudada por acadêmicos e empresas mundo afora para entender como o ser humano pensa, decide e sente. Ao tomar uma decisão, podemos ativar três mecanismos do nosso cérebro: a razão, a emoção ou o instinto. O neuromarketing busca entender como cada um desses mecanismos é utilizado durante o processo de decisão de compra.


Como se aplica?

Sentidos Memórias podem ser acessadas com fotos, cheiros, sabores. Às vezes, é possível fazer isso através da sua marca. Dá para pensar em um cheiro característico para a sua loja, uma música ou uma embalagem especial que o consumidor logo reconheça e associe.

Com produtos virtuais, é possível explorar layouts, cores e sons. Considere tudo isso na hora de montar e pense o que isso pode significar para o visitante. Imagens e Visualizações Uma grande parte do orçamento de Marketing é gasto apenas em recursos visuais. Provavelmente vai ser a partir da visão o primeiro contato do cliente com a marca. Então as cores também são importantes para deixar claro o que você quer transmitir: cores claras e pastéis para negócios que transmitem tranquilidade; assim como o contrário, vermelho forte e preto, para rapidez e excitação. Mas preto com outros tons transmite sobriedade.


Storytelling

A importância de contar boas histórias também aparece aqui. Com histórias envolventes, é possível despertar paixões, emoções e ser lembrado. Os ser humano adora ouvir uma boa história seja no cinema, nos livros e por quê não, na publicidade? Outra forma muito eficiente de contar histórias, e um inusitada, pode ser a partir das suas embalagens. O Suco do Bem, por exemplo, resolveu adquirir um tom informal para trocar uma ideia com o consumidor. Cada um dos sucos também conta com uma pequeno resumo da história e origem do sabor do suco.


Senso de urgência

Ao despertar o senso de urgência no consumidor, você tem mais chances de conseguir uma venda. Poucas pessoas resistem ao “últimas peças” ou “últimos dias da promoção”. Ao mostrar o número de produtos no estoque, por exemplo, você diz que está acabando e que é bom a pessoa se agilizar. Talvez ela não precise tanto daquilo, mas a necessidade criada pelo anúncio a faz comprar.


Quando se trata de um gasto incomum, que demanda mais organização como uma viagem, é bem provável que você olhe e deixe para decidir depois. No caso dos hotéis, isso é um problema, já que talvez você encontre melhores ofertas depois e nem lembre do hotel que tinha visto antes. Por isso, os sites de hotéis trabalham com o senso de urgência, com anúncios como na imagem abaixo:


Mas o que a ciência já desvendou sobre o consumidor em tempos de COVID-19?


Uma teoria da ciência comportamental diz que o medo do desconhecido é capaz de acelerar mudanças nos hábitos das pessoas. O medo em torno da pandemia se sobrepõe e, assim, problemas menores passam a ser relativizados. Essas alterações na rotina mostram que, em tempos de coronavírus, é mais provável que as pessoas comprem uma marca secundária porque a marca líder está em falta na prateleira durante aquela ida estratégica ao supermercado. E é aí que pode estar a janela de oportunidade.


Situações que produzem estresse exagerado ou por um longo período de tempo, como as vivenciadas durante esse período de crise provocado pela COVID-19, prejudicam a racionalização das decisões mais sensatas provocando uma troca por escolhas apressadas e incertas, o que já observamos, por exemplo, refletido nas compras desenfreadas de mantimentos e acumulação de estoques em casa.


O cenário criado pela enxurrada de informações midiáticas sobre o coronavírus traz um padrão de pensamento polarizado de pânico ou negação. As pessoas questionam “O mundo está acabando?” ou "Será uma situação passageira?".


Baseada em argumentos neurocientíficos, a verdade está no meio do caminho.


É reconfortante nos agarrarmos ao argumento que, individualmente, a maioria de nós não corre muito risco. No entanto, sistematicamente, corremos grande risco. Esses cenários de incompatibilidade entre riscos individuais e sistêmicos acabam reforçando o  comportamento humano irracional, uma vez que o inconsciente considera as coisas como elas nos afetam, não como impactam o país, comunidade ou mundo.


Os consumidores estão apresentando novos padrões de comportamento. Quais são as particularidades do novo coronavírus e suas consequências para o consumo?


Nunca antes na história deste século, o mundo assistiu a uma ocorrência dessa magnitude e com efeitos colaterais tão fortes. Um dos agentes estressores para a população durante esse período é o excesso de informação inadequada, falsa e conflitante que se reproduz. Junto a isso, há o isolamento social.


A literatura de psicologia e saúde pública afirma que o distanciamento entre as pessoas tem consequências prejudiciais para o bem-estar, com efeitos comparáveis ​​a outros fatores de risco conhecidos, como o tabagismo.


Embora se possa esperar angústia e irritabilidade por falta de contato social, perda de liberdade e tédio durante a quarentena, a solidão também está associada ao aumento do risco de problemas de saúde mental, incluindo depressão e ansiedade com efeitos a longo prazo.


É diante desse "novo normal" que as marcas precisam falar, considerando as novas tendências comportamentais do consumidor e o impacto de um cenário ainda desconhecido sobre a reação aos diferentes estímulos de comunicação. 


Como marca, onde devo me posicionar?


Há uma tendência das marcas ocuparem dois perigosos polos: omissão e oportunismo.


O primeiro está relacionado ao fato das marcas, por não saberem o que dizer, não dizerem nada. Neste caso, ainda que não haja comunicação explícita, uma mensagem negativa está sendo transmitida para o público. Por outro lado, a extremidade do oportunismo também deve ser evitada, não irrompendo em atitudes como o aumento dos preços e outros estímulos de consumo baseados em gerar medo e estresse.


O pensamento da polarização traz a reflexão das marcas encontrarem seu ponto de equilíbrio exercendo seu papel de protagonismo. O protagonismo é baseado na compreensão desse período e do comportamento do consumidor em tempos de COVID-19. 


Marcas que atuaram pra ajudar a sociedade e levaram isso a sério, são um exemplo disso. 


É nessa situação que as estratégias adotadas se tornam um diferencial para combater as previsões pessimistas, de modo a proporcionar soluções e suportes para seus consumidores, colaborando como um agente transformador. O momento é de marcas, anunciantes, agências e mídia se reunirem para agregar valor juntos. 


As marcas, mesmo em momentos de crise, seguem fazendo parte da vida das pessoas. E, dentro dessa realidade, como as indústrias podem atuar? Para responder a essa questão, é interessante que diferentes setores tenham em mente as necessidades básicas dos brasileiros.


Lembre-se sempre do propósito da sua marca e siga dialogando com o seu público de forma transparente. Assim você fará a diferença e poderá passar por esse momento como uma marca que, além de ter propósito, se mostra resiliente diante da crise.




fontes: https://www.thinkwithgoogle.com/intl/pt-br/tendencias-de-consumo/como-marcas-podem-ultrapassar-a-crise-como-marcas-podem-enfrentar-a-crise-qual-o-papel-da-publicidade-durante-a-crise/ - https://www.forebrain.com.br/noticias/o-que-a-ciencia-sabe-sobre-o-consumidor-em-tempos-de-covid-19/ - https://aldeia.cc/como-o-neuromarketing-esta-desvendando-o-cerebro-dos-consumidores-para-gerar-mais-vendas/

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