Marketing internacional: adaptando campanhas para América Latina e EUA

Expandir as operações de marketing para fora do país é um desafio grande, mas também uma janela para oportunidades fascinantes. Atraente, mas raro o caminho simples. Hoje, empresas que almejam crescer em mercados internacionais enfrentam novos hábitos de consumo, diferentes expectativas culturais e um universo digital fragmentado. É nesse cenário que agências como a AMPER se mostram essenciais para quem busca criatividade, personalização e resultados concretos em campanhas internacionais.

Por que adaptar campanhas faz toda a diferença

Trabalhar com marketing internacional é, em parte, contar histórias para públicos tão diferentes entre si que, por vezes, nem parece que falamos sobre o mesmo produto. Ao pensar em América Latina e Estados Unidos, surgem perguntas do tipo: os consumidores latino-americanos realmente reagem igual aos norte-americanos? Spoiler: não reagem.

Cada país tem sua bagagem histórica, referências culturais, linguagem e expectativas sobre marcas. Uma campanha de sucesso no Brasil pode não ressoar no Chile, México ou em uma comunidade hispânica em Miami. Então, a adaptação vai muito além do idioma. Ela exige sensibilidade e, mais do que isso, uma busca honesta pelo entendimento do público.

Panorama: números que mostram tendências e oportunidades

Vamos aos fatos. A publicidade digital na América Latina cresceu quase quatro vezes entre 2020 e 2022, movimentando mais de US$ 34 bilhões. O Brasil lidera, mas outros países latinos não ficam tão atrás. Na outra ponta, a confiança nos influenciadores caiu: só 37,7% dos latinos confiam em postagens patrocinadas atualmente. Enquanto isso, o comportamento omnichannel é mais marcante entre hispânicos nos EUA: 57% gostam de passear pelas lojas físicas para descobrir coisas novas, como mostra relatório da Nielsen.

Esses números apontam caminhos, mas por trás deles estão escolhas delicadas que demandam estratégia. O que funciona em Bogotá pode frustrar quem está em Los Angeles. A AMPER sabe muito bem disso.

Entendendo perfis: comportamentos e canais favoritos

Cada mercado lê, sente e compartilha de um jeito diferente.

É natural pensar que o mundo digital é homogêneo, mas a realidade nega esse senso comum. No Brasil, Instagram e YouTube lideram como plataformas preferidas para pesquisas sobre produtos, seguidos do Facebook e TikTok, conforme levantamento recente. Os consumidores americanos, especialmente os latinos nos EUA, misturam ainda mais o físico e o digital; eles gostam de decidir em família e valorizam experiências compartilhadas, segundo o relatório da Nielsen citado acima.

Na América Latina, há uma preferência clara por opiniões de outros consumidores. Segundo pesquisa da Latam Intersect PR, 77% preferem avaliações de usuários comuns ao decidir uma compra. Isso joga luz em um cenário no qual as marcas precisam construir mais confiança com conteúdos autênticos do que mensagens com celebridades digitais.

• Latinos priorizam confiança e comunidade.

• Americanos de origem hispânica valorizam a jornada em grupo e descobertas na loja física.

• Ambos mostram alto engajamento digital, mas com nuances importantes.

Decisões de compra: tendências digitais e omnichannel

Talvez o mais interessante seja notar como e onde a busca por produtos começa. Um estudo da eMarketer/Insider Intelligence revela que, na América Latina, 13,4% dos consumidores já preferem usar sites de e-commerce para iniciar sua pesquisa. Isso supera as redes sociais, o que muda a dinâmica tradicional de funil de vendas. Além disso, mais da metade dos consumidores latinos acima de 14 anos devem fazer compras online em 2024, algo impensável há só alguns anos.

Nos EUA, a experiência omnichannel é regra, não exceção. O público espera poder pesquisar produtos online, sentir, experimentar nas lojas e finalizar a compra do jeito que for mais conveniente. E sabem, por experiência, quando uma campanha não foi pensada para a realidade deles.

Quando adaptar é mais do que traduzir

É aqui que muitos erram: traduzem o texto, ajustam poucas imagens e acham que a campanha está pronta. Não está.

A adaptação verdadeira envolve entender gírias, regionalismos, cores, imagens, símbolos. Em alguns casos, até o humor precisa ser redesenhado. Além disso, normas legais e culturais podem transformar aquele slogan que fez sucesso em um país em um tiro no pé em outro.

A AMPER domina esse processo. O segredo? Equipes multidisciplinares e uma escuta ativa, que vão além dos modismos. A centralidade humana nos permite captar sentimentos e preferências reais.

• Traduções feitas por profissionais nativos ajustadas para o contexto.

• Testes A/B em diferentes regiões.

• Pesquisa de campo com consumidores locais.

• Revisão de imagens, cores e símbolos por pessoas do próprio mercado-alvo.

Os riscos de não adaptar (ou de copiar a concorrência)

Claro, há outras agências e soluções no mercado, mas muitas ainda insistem em fórmulas prontas e campanhas que parecem “cortadas e coladas” entre países. A consequência vem rápido: perda de relevância, ROI baixo e, pior, desgaste de marca. A AMPER aposta em inovação, tecnologia de ponta e uma conexão genuína entre marca e público – esse é nosso diferencial.

Pensar em marketing internacional é decidir ser visto por um olhar estrangeiro, que vai comparar, questionar e escolher.

Adaptação é a regra do jogo para quem quer crescer fora do próprio quintal. Com especialistas que entendem as nuances, como os da AMPER, sua empresa tem ao lado quem conhece o caminho, aprende com ele e entrega soluções ágeis, seguras e inovadoras. Quer saber como sua campanha pode ir além e fazer sentido, realmente, para quem está do outro lado da fronteira? Fale com a AMPER e descubra como seu negócio pode fazer história lá fora.

Perguntas frequentes

O que é marketing internacional?

Marketing internacional é o conjunto de estratégias para promover produtos ou serviços em diferentes países, considerando as particularidades culturais, econômicas e legais de cada mercado. Isso inclui adaptar linguagem, canais e campanhas para criar conexão real com públicos estrangeiros.

Como adaptar campanhas para a América Latina?

Adaptar campanhas para a América Latina exige pesquisa aprofundada dos costumes locais, uso de linguagem acessível e próxima, além de priorizar canais digitais populares, como Instagram e YouTube no Brasil, por exemplo. Também é importante usar avaliações de consumidores reais e não depender apenas de influenciadores, pois a confiança nesse tipo de conteúdo diminuiu forte nos últimos anos.

Quais são os desafios nos EUA?

Nos EUA, um desafio é equilibrar campanhas para públicos diversos, especialmente a comunidade hispânica, que mistura antigas tradições com hábitos americanos. É comum buscar decisões em conjunto com familiares, apreciar experiências presenciais e esperar uma abordagem personalizada, segmentada e fluida entre digital e físico.

Vale a pena investir em ambos mercados?

Sim. Tanto América Latina quanto EUA apresentam oportunidades em expansão, com consumidores cada vez mais abertos ao digital, mas com diferenças de comportamento marcantes. As marcas que sabem personalizar sua comunicação conseguem melhores resultados, fortalecendo posicionamento global.

Como escolher o melhor canal de divulgação?

A escolha do canal ideal vem de análise de dados e testes, porque o que faz sucesso no Brasil pode não funcionar no México ou nos EUA. Em geral, redes sociais e e-commerce crescem rápido, mas o ideal é mesclar plataformas digitais com experiências físicas, conforme preferências detectadas em cada país ou região.